Abertura de estúdio.

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Esta semana, no Cafofo Couve-flor, vamos fazer a primeira abertura de estúdio do projeto ‘O que me move a me mover’. Esse projeto, realizado com o subsídio do prêmio Klauss Vianna de fomento à Dança, é uma pesquisa prática que investiga o que nos leva a nos mover ( ! ). A gente dança por quê? Anda por quê? Coça a cabeça por quê? Por que tem coceira? Por que tem vontade de coçar? Por hábito? Por desconforto?
 
Investigando as nossas próprias motivações, começamos a nos interessar por movimentos diferentes do nosso cotidiano. Outras formas, dinâmicas, estados e desenhos que os nossos corpos podem assumir em relação ao espaço, ao tempo, à cena, e ao olhar dos outros. Estamos cheios de idéias e testando várias coisas: cartum, máquinas, transformers, monstros, animação, círculos, tetos transportáveis, relógio, cabelo, canto, perguntas.
 
Gostaríamos muito que vocês pudessem aparecer para conferir o que estamos construindo. Dar palpites, reclamar, gostar, gostar mais ou menos, ou também não gostar. E, enquanto isso, vocês já podem ir dando uma olhada e participar do nosso blog:
 
https://oquememove.wordpress.com
 
O que me move a me mover. Abertura de estúdio.
Cafofo Couve-flor. R. Presidente Faria, 266.
Entrada gratuita. Informações: 9623 1435
Quinta-feira, 09/08, às 20h30.
 
Concepção: Michelle Moura
Criação: Michelle Moura, Elisabete Finger, Gustavo Bitencourt
Olhar de fora (e também de dentro): Margit Leisner
Produção: Jorge Hidaka
Agradecemos a colaboração de: Elielson Pacheco, Janaína Lobo, Layane Holanda, Bide Lima, Matheus Bruza, Ramalho, Flávia Meireles, Karenina de los Santos, Sensei Nereu Peplow, e todos os integrantes do Couve-flor Minicomunidade Artística Mundial

Aulas de aikidô: Sensei Nereu Peplow
Um projeto: Couve-flor Minicomunidade Artística Mundial
Em parceria com: Aspart
Realização: Funarte, Ministério da Cultura e Lei de Incentivo à Cultura
Patrocínio: Petrobras
Apoio: Aikido Fudoshin Dojo

~ por oquememove em agosto 8, 2007.

2 Respostas to “Abertura de estúdio.”

  1. Meus amigos… só posso elogiar o esforço de vcs e desejar que cresçam… o que eu presenciei ontem (dia 09) foi uma sede intensa de busca… mas me permitam ser um pouco agressivo… achei que falta maturidade… aquela que vem com o tempo, com a experiência… com os erros e acertos… com a formação cultural… com educação fundamental… com muito debate e muita lucidez… e, principalmente, com humildade, aquela que faz com que a gente saiba que não sabe… e queira saber… daí minha conclusão pela busca, a respeito do que vi… procurem definir o ROTEIRO… o objetivo, o alvo… vocês eram em três… são três contos dentro de uma história, ou são três histórias contadas ao mesmo tempo? Eu vi meu querido amigo Gustavo nascendo… saindo de uma vagina… eu vi a querida Michelle permitindo que os cantos que tanto a assombram, restringir seus movimentos… vi a belíssima Elisabete fugir do recinto, rastejando escondida sob uma mancha negra… vi a Michelle abrindo baús e portas imaginários… veio à minha lembrança o 2001, de Kubrick… a cena inicial… o primata em gestos descoordenados martelando um osso… o osso voa para o alto…. e o cinema o confunde com a nave espacial que passa a ser a estrela do filme… daí penso em sua proposta: acaso todo esse trabalho seria um revival de Arrabal e seu “Teatro do Absurdo”? Com seus “movimentos inesperados”, ou “movimentos inóspitos”, vcs pretendem nos bombardear (pacifica e amorosamente) com o absurdo, do começo ao fim ou, do absurdo chegar a uma conclusão, mesmo que maniqueísta? Não deixem que o espaço (como disse a Bete, se reportando aos limites da sala) – ou o continente limite o conteúdo, que são vocês… aposto que se vcs pusessem uma escada na parede, vcs não se limitariam a deslizar pelo chão… aposto que vcs seria capazes de subir pelas paredes e navegar pelas vigas do forro da sala… faltou a escada… faltou considerar os cantos como “pontos de fuga”, como lembrou Hidaka san… terminologia da matemática… não como fôrmas (usei de propósito o acento circunflexo) que dão formas ao conteúdo… vcs têm que acreditar que são capazes de voar… a Bete e o Gustavo, quando se uniram, poderiam também ter experimentado se mover na mesma direção… se a Bete tivesse ficado de costas para o Gustavo… tanta coisa a ser feita… Beijos a todos… obrigado pelo convite… quanto mais eu vivo, mais eu aprendo… vcs todos estão me ensinando a buscar… a continuar com minhas buscas…. aquilo do só sei que nada sei… e obrigado por tanto carinho e confiança no aikido…. com o mesmo carinho, me despeço por enquanto…. Nereu.

  2. […] em Terra Una (MG). Algumas Imagens podem ser vistas tanto no blog O que me move a me mover (https://oquememove.wordpress.com/2007/08/08/abertura-de-estudio/). Para finalizar o projeto, além das fotografias, está prevista a criação de uma obra […]

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